segunda-feira, 13 de julho de 2009

A-12 São Paulo volta para ATIVA após modernização!!!!






Maior navio de guerra do Hemisfério Sul retoma este mês suas operações navais

Maria Luisa Barros e Élcio Braga

Rio – Um gigante de ferro em contagem regressiva para retornar ao mar. Quatro anos após o acidente que matou três militares e deixou sete feridos, o porta-aviões São Paulo, maior embarcação da esquadra brasileira, vai voltar a navegar em operações de inspeção e adestramento pelo litoral de Santos e Vitória.

A previsão é que, até o fim do mês, o navio saia do Arsenal da Marinha, no Centro do Rio, para testar todos os sistemas e equipamentos e treinar os pilotos dos esquadrões de helicópteros e de caça Skyhawk.

Militares a bordo do porta-aviões ainda não sabem qual será a primeira missão oficial. Mas, se passar no teste naval, o São Paulo estará pronto em 2010 para proteger recursos ainda não explorados da Amazônia Azul, a fronteira brasileira no mar, e resguardar as reservas de petróleo, principalmente as do pré-sal.

Desde 2005, o São Paulo está parado para a sua primeira grande reforma às vésperas dos seus 50 anos. Neste período, foram gastos R$ 80 milhões para manter e modernizar máquinas e equipamentos.

Ganhou novos sistemas de radares capazes de detectar o inimigo a 380 km de distância e três lançadores de mísseis. A catapulta, que impulsiona as aeronaves, foi revisada. Tubulações de combustível, água e até a de vapor na padaria, onde houve o vazamento de gases superaquecidos, foram substituídas.

A embarcação também recebeu novos equipamentos de segurança para o CAV, grupamento de resgate e combate a incêndios e alagamentos — os bombeiros do navio. “É item prioritário para garantir a sobrevivência de todos nós”, diz o comandante do São Paulo, o capitão de mar e guerra, Rodolfo Frederico Dibo. Para ele, o navio aeródromo assegura a defesa nacional. “O mundo inteiro vê que o Brasil opera um porta-aviões. Ele impõe respeito aos países vizinhos.”

Apenas nove países possuem porta-aviões, quase uma cidade com autonomia para permanecer até 30 dias em alto mar. Corredores que parecem não ter fim levam a 1.850 cômodos.

Os 1.400 militares a bordo contam com UTI, salas de cirurgias e enfermaria com 21 leitos, consultório odontológico, capela, academia de ginástica, sala de jogos, quatro cozinhas, padaria, açougue e refeitórios onde são servidas diariamente 6 mil refeições, com café, almoço, jantar, além do rancho noturno.

Quinta-feira, o almoço foi feijão, risoto de frango, salada e doce de abóbora com coco. Responsável pelo cardápio, o imediato e capitão de fragata Sérgio Chaves Júnior tem que fazer milagres para garantir cinco refeições/dia ao custo total de R$ 3,50 para cada um dos 1.400 tripulantes.

Número que sobe para 2 mil pessoas quando vai ao mar, com o reforço de pilotos e mecânicos de aeronave. O maior navio de guerra abaixo da linha do Equador espera continuar em tempos de paz.

Piloto nem usa toda a pista de 160 metros

A façanha é digna dos grandes ases: pousar um caça Skyhawk em pista de apenas 160 metros, 10 vezes menor do que a de um aeroporto. Mesmo assim, só se usam 100 metros. “Quando olho de cima, só vejo água. Não há uma referência e tenho de checar os instrumentos”, diz um dos nossos Top Guns, o capitão de fragata José Vicente de Alvarenga Filho, 40 anos, chefe do Departamento de Aviação do São Paulo.

É nesse trecho mínimo que o piloto mostra perícia e arrojo. O jato tem de tocar o chão na medida exata para que o gancho em sua cauda engate no cabo de aço que cruza a pista. A velocidade cai de 220 km/h a zero quase instantaneamente. Se não houver o engate, o piloto ainda pode usar os 60 metros restantes de pista para arremeter.

Em 25 anos de Marinha, Alvarenga ostenta 80 pousos no porta-aviões e 1.500 horas de voo. “Não posso entrar muito veloz na pista porque o avião pode cortar o cabo de aço como uma faca corta um barbante. Se for muito lento, posso pegar o cabo com as rodas no ar e jogar a aeronave contra o navio”, observa.

Para quem fica no convoo — a área de pouso e decolagem —, os riscos são de assustar. Ele é considerado o lugar mais perigoso para se trabalhar no mundo. O treinamento é rigoroso e as normas de segurança, seguidas à risca. “Não é difícil. É perigoso. Temos que treinar muito. Mas depois entra no sangue”, brinca o piloto.

Detalhes do São Paulo:

PODER DE FOGO

Capaz de transportar de uma só vez 39 aeronaves: 17 helicópteros e 22 caças.Armados com 3 lançadores de misseis antiaereos de curto alcance MISTRAL e metralhadoras .50

DESLOCAMENTO

É o peso da embarcação: 34 mil toneladas (a plena carga).

VELOCIDADE

Máxima de 30 nós (54 km/h), alta para navios de seu porte. Tem autonomia para navegar sem reabastecer por um mês.

CONDOMÍNIO

Se fosse um condomínio, teria 20 blocos de 15 andares e 1.850 cômodos. Para inspecionar todos os compartimentos do navio são necessários 10 dias.

PASSADO

Comprado da França por US$ 12 milhões (R$ 24 milhões), em 2000, para substituir o Minas Gerais. Construído entre 1957 e 1960, combateu na Guerra do Golfo.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

JOBIM efetua compras militares na França!!!!!









Brasil e França começam nesta semana uma maratona de encontros para fechar até o final de agosto os acordos para os três primeiros grandes contratos na área de defesa. O ministro Nelson Jobim (Defesa) sai do Brasil na próxima sexta e desembarca em Paris para dar a partida nessa etapa final. A meta do trabalho ao longo deste e do próximo mês é chegar à solenidade do 7 de Setembro, que terá como convidado especial o presidente francês, Nicolas Sarkozy, com tudo pronto para anunciar a compra e montagem no Brasil de 51 helicópteros pesados Cougar EC-725, a aquisição de quatro submarinos convencionais e os contratos para a construção do casco de um submarino de propulsão nuclear.

Além disso, numa negociação separada, o governo brasileiro discute com a França o financiamento para a construção de um estaleiro e uma base naval no litoral do Rio. Jobim desembarcará na manhã de sábado em Paris - três dias depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ser homenageado na cidade pela Unesco - para participar das comemorações da data nacional francesa (14 de julho) e se reunir com assessores de Sarkozy e os altos comandos militares e da indústria de defesa da França.

No dia seguinte aos festejos, Jobim cumpre uma das agendas estratégicas da viagem. Voa no dia 15 num Rafale, um dos caças selecionados para a lista final do projeto FX-2 da Força Aérea Brasileira (FAB) - os outros dois concorrentes são o F-18, da Boeing norte-americana, e o Gripen NG, da Saab sueca.

O acerto geral para a compra dos 51 helicópteros, segundo Jobim disse ao Estado, está fechado, restando ainda uma negociação sobre os detalhes da transferência de tecnologia. Os aparelhos serão montados na fábrica da Helibrás, em Itajubá (MG), onde algumas de suas partes são produzidas. "Hoje, a transferência de tecnologia e a aliança com empresas brasileiras são a regra do jogo. Não é uma simples compra, como acontecia antigamente, mas a implantação de uma linha de produção", disse Jobim.
"Vamos transformar a Helibrás em uma plataforma de exportação para América do Sul", acrescentou o ministro, referindo-se à cooperação com a Eurocopter France.

No caso dos submarinos classe Scorpène, um dos nós a desatar nesta viagem é o financiamento da base naval e o estaleiro. A Compagnie Française D?assurance pour le Commerce Exterieur (Coface) financia 70% das compras de helicópteros e submarinos - assim como os caças, se o Rafale vier a ser o escolhido -, mas não a infraestrutura naval. Como o BNP Paribas é o agente financeiro da operação, o governo brasileiro terá de discutir o assunto com a Coface e com o BNP.

Os dois empréstimos para a compra dos submarinos e dos helicópteros têm custo estimado em R$ 23 bilhões - em torno de R$ 6 bi para os Cougar, e R$ 17 bi para os submarinos. A plataforma naval, no litoral fluminense, custaria outros R$ 3 bi, mas ainda está com o financiamento em negociação.

Vencida essa etapa, a Defesa vai se concentrar na escolha do novo modelo de caça que vai equipar a Força Aérea, o projeto FX-2. A ideia é adquirir até 36 novos caças supersônicos. Jobim já voou no F-18/Hornet dos EUA enquanto o Gripen NG (Next Generation) foi testado por brigadeiros e pilotos brasileiros. A previsão é que, em agosto, a FAB decida por um dos três caças cujas propostas, dependendo da configuração final do equipamento, podem custar entre R$ 8 bi e R$ 12 bi.

A decisão final caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao ministro da Defesa, depois de ouvidos o Conselho de Defesa Nacional e os oficiais da FAB. A meta é anunciar o vencedor do projeto em meados de agosto. Dependendo do vencedor, a visita de Sarkozy para as comemorações da data nacional brasileira pode se transformar em mais uma festa para a indústria Dassault, a fabricante do Rafale. Pela sociedade que mantém com a Embraer, o Rafale é, indiscutivelmente, um dos fortes candidatos da concorrência.

No Brasil, o financiamento dos 30% dos investimentos pelo Tesouro Nacional é um assunto espinhoso porque esse gasto nunca foi considerado prioritário para a área econômica. Mas a decisão política do presidente Lula está tomada e a primeira parcela do empréstimo dos submarinos já está na pauta da Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex), que é coordenada pelo Ministério do Planejamento e tem representantes da Fazenda, Itamaraty e Banco Central. A comissão é responsável pela aprovação e acompanhamento dos financiamentos contratados pelo setor público no exterior.

Na disputa do FX-2, há quem aposte as fichas de que o vencedor será o Rafale. Afinal, sua fabricante, a Dassault Aviation, já tem contrato com a Embraer – que, para quem não se lembra, é de maioria acionária francesa. Os F/A-18 Hornet estão empacados na transferência de tecnologia, questão que dá arrepios ao Pentágono. Já o Gripen NG sofre com a lenda urbana que criaram em torno dele: de que não tem autonomia de voo para cumprir um trajeto desde Anápolis (GO) à fronteira do Brasil com a Venezuela.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Exercito testa versão de ataque do Pantera!!!



O Comando da Aviação do Exercito Brasileiro (CAvEx), anunciou testes com uma versão modificada de ataque do Eurocopter AS-365K “Pantera” através de acordos de cooperação firmado com a Helibras.

Segundo informações os “Pantera” do exercito devem ser armados inicialmente com uma metralhadora calibre .50 e com um lançador de foguetes Avibras Sbat-70. Não se sabe se a modificação contemplará a totalidade dos 32 helicopteros “Pantera” da CAvEx.

Atualmente, as aeronaves são utilizadas no transporte de tropas em operações aeromóveis. Os Pantera também podem atuar em missões secundárias, a exemplo de reconhecimento, apoio à guerra eletrônica, busca e salvamento, evacuação aérea e transporte de carga. A frota do Exército é composta por 32 modelos Pantera.

Atualmente o exercito possui:

32 Esquilo/Fenec
32 Pantera
8 Cougar
4 Black Hawk

Cerca de 20 esquilos são utilizados atualmente para ataque, com metralhadoras e foguetes.Pantera apesar de mais capaz, tambem estar longe de ser um helicoptero de ataque genuino como o MI-35M comprado pela FAB.O Exercito improvisa na falta de um vetor de ataque.